sábado, 13 de junho de 2009

Tássia


Oi!
Sou aluna do 1 período de história da Unicep.
Optei por falar sobre a história da semana de 22,no blog você vai encontrar um resumo sobre a semana.

Resumo do que foi essa semana



A Semana de Arte Moderna, também chamada de Semana de 22, ocorreu em São Paulo no ano de 1922, de 11 a 18 de Fevereiro, no Teatro Municipal.
Durante os sete dias de exposição, foram expostos quadros e apresentadas poesias, músicas e palestras sobre a modernidade.
O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da declamação, que antes era só escrita; a música por meio de concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas; e a arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos. O adjetivo "novo" passou a ser marcado em todas estas manifestações que propunha algo no mínimo curioso e de interesse.
Participaram da Semana nomes consagrados do modernismo brasileiro, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos entre outros.
A Semana de Arte Moderna ocorreu em uma época cheia de turbulências políticas, sociais, econômicas e culturais. O capitalismo crescia no Brasil, consolidando a República e a elite Paulista, esta totalmente influenciada pelos padrões estéticos europeus mais tradicionalistas.

Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano a 29 de Janeiro de 1922.

RECIBO DO ALUGUEL DO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO.VALOR 847 MIL RÉIS,NO NOME DE RENÉ THIOLLIER, UM DOS "DOZE APÓSTOLOS" QUE PATROCINARAM A SEMANA DE ARTE MODERNA.













ESBOÇO-O SAGUÃO DO TEATRO MUNICIPAL


http://http://www.pitoresco.com.br/art_data/semana/index.htm
http://http://www.mundosites.net/artesplasticas/semanadearte.htm
http://http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/semana22/

Gabriel


Sou aluno do 1 período de letras da Unicep.
Optei pela parte da literatura pois sou aluno do curso de letras. E assim posso também me aprofundar sobre a literartura moderna brasileira.

Literatura

A literatura teve um papel revolucionário na maneira de escrever, deixando de lado toda a sofisticação do modo europeu de escrever e abordando uma nova maneira de expressar fatos da realidade do povo brasileiro. Escrevendo de maneira livre e numa linguagem mais popular, deixando de lado as métricas perfeitas, trazendo á tona o modernismo.
Dentre os autores que participaram da Semana de 22 podemos destacar Oswald de Andrade (um dos principais articuladores da Semana de 22) e Manuel Bandeira, que escreveu um poema (Os Sapos) criticando o parnasianismo e causou grande impacto na platéia durante a segunda noite de apresentações.
Mas a Semana teve ainda outros autores, que podem ser vistos e estudados nos links abaixo.
















MARIO DE ANDRADE SENTADO, ANITA MALFATTI SENTADA AO CENTRO E ZINA AITA À ESQUERDA DE ANITA













ESQUERDA PARA À DIREITA CANDIDO PORTINARI,
ANTONIO BENTO,MÁRIO DE ANDRADE E RODRIGO MELOFRANCO




ANITAMALFATTI,TARSILA DO AMARAL E OSWALD DE ANDRADE
http://http://www.livrosparatodos.net/escolas-literarias/semana-da-arte-moderna.html

Luciana


Ola !
Sou aluna de história do 1 período da Unicep.
Minha parte desse blog é sobre Artes Plásticas, optei por esses artistas por acreditar que eles foram os que mais se destacaram nesse movimento.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

BRECHERET

Victor Brecheret (Farnese, 22 de fevereiro de 1894São Paulo, 17de dezembro de 1955).
Foi um escultor ítalo-brasileiro, considerado um dos mais importantes do país. É responsável pela introdução do modernismo na escultura brasileira. Sua figura ficou marcada pela boina que costumava vestir, ressaltando uma imagem tradicional do "artista.
Nascido "Vittorio Brecheret" numa pequena localidade não distante de
Roma, filho de Augusto Brecheret e Paolina Nanni, sua mãe faleceu quando ele tinha apenas seis anos de idade. Foi abrigado pela família do tio materno, Enrico Nanni, e com sua família imigrou para o Brasil ainda na infância.
Ainda moço freqüentou as aulas de entalhe em gesso e mármore do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde mais tarde viria a utilizar o atelier e seus aprendizes para moldar suas obras. Amadureceu estudando na Europa, onde entrou em contato com as vanguardas artísticas que ocorriam nas décadas de 1910 e 20. Trabalhou com o escultor italiano Arturo Dazzi, sendo influenciado pela estética de pós-impressionistas como Ivan Mestrovic, croata, e os franceses Auguste Rodin e Émile-Antoine Bourdelle.
Liga-se a Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia
quando volta ao Brasil e com eles participa da introdução do pensamento vanguardista no Brasil.
Participou da
Semana de Arte Moderna de 1922, expondo vinte esculturas no saguão e nos corredores do Teatro Municipal de São Paulo
. A partir daí mantém paralelamente uma carreira na Europa e em seu país. Expõe no Salão dos independentes de Paris e funda a Sociedade Pró Arte Moderna.




ANITA MAFALTTI


Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de dezembro de 1889São Paulo, 6 de novembro de 1964) .
Seu pai, o italiano Samuel Malfatti, era engenheiro sua mãe, dona Elisabete, de nacionalidade americana, era pintora, desenhista, falava vários idiomas e tinha uma sólida cultura, cuidando pessoalmente da educação da filha.
Anita nasceu com atrofia no braço direito, aos três anos de idade foi levada pelos pais a Lucca, na Itália, os resultados do tratamento médico não foram animadores e ela teve que conviver com essa deficiência pelo resto da vida. Foi assim que a pequena Anita, destra por nascimento, tornou-se canhota pela necessidade, após intenso treinamento, que a ajudou a superar as dificuldades dessa condição.
Com a morte de seu pai Samuel mafaltti, sua mãe tomou-se professora de línguas e pintura particular,sendo essa que lhe ensinou rudimentos das artes plásticas.
O talento para a pintura, revelado pela moça, sensibilizou o tio e o padrinho. Juntos e, embora com sacrifício, conseguiram reunir uma soma em dinheiro, patrocinando a ela uma viagem de estudos à Alemanha.Em setembro de 1910, Anita chegou a Berlim, regressou ao Brasil em 1914 para, logo em seguida, viajar para os Estados Unidos, terra natal de sua mãe.Foi esse período que marcou a fase mais brilhante de sua criação.
Foi a consagração de sua arte, no meio de mestres e diante de um público capaz de interpretar a beleza e as emoções contidas em suas obras.Anita estava preparada para voltar ao Brasil. Será que o Brasil estava preparado para recebê-la?
Em 1916, com 27 anos, a pintora estava de volta ao Brasil, adulta e madura, sentindo-se suficientemente segura para expor sua nova concepção de arte, voltada para o Expressionismo, em 12 de dezembro de 1917, realizou uma única apresentacão de seus trabalhos.
Ao contrário do que se imagina, Monteiro Lobato sequer foi à exposição de Anita Malfatti. Não viu nada e não gostou do que não viu, o escritor fez uma crítica contra Anita, esperando atingindo seu alvo principal, que eram modernistas, companheiros da pintora. Um grande estrago sobre Anita, que caiu em forte depressão, vivendo um período de desorientação total e de descrença, um sentimento que carregou pelo resto da vida.
Foi a primeira artista brasileira a aderir ao modernismo, tendo sido uma das expositoras da mostra, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, que fazia parte da Semana de Arte Moderna de 1922 tendo 22 obras expostas.

TROPICAL


















A ESTUDANTE RUSSA















A VENTANIA













O FAROL DE MONHEGAN


















O HOMEMAMARELO















O BARCO

PORTINARI

Candido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903— Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962).Portinari pintou quase cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais. Foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.
Durante três anos juntou dinheiro, o suficiente para chegar até o Rio de Janeiro.Em 1918, Portinari estudava pintura no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1921, finalmente, conseguiu ingressar na Escola Nacional de Belas-Artes, para um curso avançado.Se era carente de recursos materiais, não faltaram a Portinari grandes mestres que iriam orientar sua vida, dando a ela sentido e direção: estudou desenho com Lucílio de Albuquerque (marido de Georgina); aprendeu pintura com Rodolfo Amoedo e João Batista da Costa. Viveu o ambiente da Academia, convivendo com futuros artistas, respirando arte e abrindo, ainda que com extrema dificuldade, a larga estrada que o conduziria ao futuro.
Em 1922, expôs no Salão Nacional de Belas-Artes, sendo completamente ignorado. Mas em 1923, voltando à exposição com outro quadro, recebeu a medalha de bronze e um pequeno prêmio em dinheiro, apenas como estímulo.
Em 1928 conquistou o "Prêmio de Viagem ao Estrangeiro", da Exposição Geral de Belas-Artes, de tradição acadêmica. Em 1929 Portinari partiu para a Europa, viajou pela Itália, Inglaterra, Espanha e se fixou em Paris, onde permaneceu até 1930. Ia diariamente aos museus e lá descobriu a pintura moderna. Discutia sobre arte nos cafés e não tinha quase nenhum tempo para pintar.
Mas em 1954, começa a sentir o efeito do contato com as tintas. O médico lhe diz que está com uma dose anormal de chumbo no organismo e, para evitar uma contaminação maior, deve abandonar por completo a pintura a óleo ou similares.
Portinari vem a falecer em 6 de fevereiro de 1962, aos 58 anos de idade, no auge da fama, consagrado, no Brasil e no mundo, como um dos maiores pintores do Século 20.







CANA


















DI CAVALCANTI

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1897— Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1976).
Seus primeiros desenhos, como os primeiros versos, surgiram em São Cristóvão, bairro de classe média, para onde sua família se mudara em 1908.
Poucos anos mais tarde, em 1914, tem início a carreira de caricaturista de Di, que nesse ano publica seu primeiro trabalho em Fon-Fon.
Dois anos depois participou do 1º Salão dos Humoristas, organizado por Luís Peixoto e Olegário Mariano no Rio de Janeiro.
No mesmo ano de 1916, Di Cavalcanti matriculou-se na Escola Livre de Direito. Logo depois mudava-se para São Paulo, levando uma carta de apresentação de Olavo Bilac para o jornalista Nestor Rangel Pestana, crítico de arte do Estadão, onde se emprega como arquivista.
Foi dele a idéia da Semana de Arte Moderna, que aconteceu no Teatro Municipal de 1922. Era uma época de muitas novidades, como o carro, a fotografia e o cinema mudo. Então a vida das pessoas estava mudando muito rápido, mas a poesia e a pintura continuavam a seguir as antigas regras, em sua maioria francesas.
Em seguida, em 1923, viajou para a
Europa para estudar e lá conheceu e conviveu com grandes mestres da pintura, como Picasso, Braque, Matisse e Léger. Di Cavalcanti também teve influências de Paul Gauguin, de Delacroix e dos muralistas mexicanos.
Em 1926, já no Brasil, ingressa no Partido Comunista e continua a fazer ilustrações. Após nova viagem a Paris, faz os painéis de decoração do Teatro João Caetano do Rio de Janeiro. Em 1932, durante a Revolução Constitucionalista, Di Cavalcanti é preso pela primeira vez.
Di Cavalcanti era um artista de muitas habilidades. Além de quadros e ilustrações para revistas, fez desenhos para jóias, tapetes e painéis. Morreu na sua cidade natal em 1976.

















PAULICÉIA DESVAIRADA(PROJETO PARA CAPA 1922)
















CAPA DO CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO DA SEMANA DA ARTE MODERNA 1922














O BEIJO













SAMBA














MENINAS CARIOCAS














MULATA




http://http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=mais&inicio=1&cont_acao=1&cd_verbete=671
http://http://www.dicavalcanti.com.br/
http://www.pitoresco.com/brasil/cavalcanti/cavalcanti.htm

TARSILA DO AMARAL

Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 — São Paulo, 17 de janeiro de 1973).
A arte entrou em sua vida acidentalmente, em 1916, quando começou a aprender modelagem com Zadig e Mantovani.Transferindo seu interesse para a pintura, no ano seguinte começou a ter aulas com Pedro Alexandrino e, em 1920, já estava viajando para Paris, onde matriculou-se na Academia Julian, voltando a São Paulo em fins de 1922, em tempo de sentir um ambiente efervescente, após a Semana da Arte Moderna, que acabara de se realizar.


No seu reencontro com Anita, ambas juntaram-se a Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia, remanescentes da «Semana» e fundaram o Grupo dos Cinco, procurando manter viva a polêmica instaurada com esse movimento artístico.
Em 1923, o grupo se desintegra e Tarsila volta a Paris, para uma nova rodada de estudos, ocasião em que conhece a arte dos novos pintores, músicos e escritores, entre eles Pablo Picasso e Manuel de Falla.

Casa-se com Oswald de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realiza sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. A partir de então, suas obras adquirem fortes características primitivistas e nativistas e passam a ser associadas aos Movimentos Pau-Brasil e Antropofágico, idealizados pelo marido. É dessa época sua tela Abaporu, cujo nome de origem indígena que significa "antropófago".

A década de 40 veio encontrar uma Tarsila no auge de sua arte, com um mercado duramente conquistado, mas agora sólido e definido. Sucederam-se exposições individuais e participações e mostras coletivas. De tempos em tempos, surgiam retrospectivas de sua obra.

Expõe nas 1ª e 2ª Bienais de São Paulo e ganha uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) em 1960. É tema de sala especial na Bienal de São Paulo de 1963 e, no ano seguinte, apresenta-se na 32ª Bienal de Veneza.
Apesar de integrar-se ao movimento modernista brasileiro, não participou da Semana de 22 porque não se encontrava no Brasil.























ANTROPOFAGIA














SOL POENTE








A CUCA







A FAMÍLIA













ANJOS