sexta-feira, 12 de junho de 2009

ANITA MAFALTTI


Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de dezembro de 1889São Paulo, 6 de novembro de 1964) .
Seu pai, o italiano Samuel Malfatti, era engenheiro sua mãe, dona Elisabete, de nacionalidade americana, era pintora, desenhista, falava vários idiomas e tinha uma sólida cultura, cuidando pessoalmente da educação da filha.
Anita nasceu com atrofia no braço direito, aos três anos de idade foi levada pelos pais a Lucca, na Itália, os resultados do tratamento médico não foram animadores e ela teve que conviver com essa deficiência pelo resto da vida. Foi assim que a pequena Anita, destra por nascimento, tornou-se canhota pela necessidade, após intenso treinamento, que a ajudou a superar as dificuldades dessa condição.
Com a morte de seu pai Samuel mafaltti, sua mãe tomou-se professora de línguas e pintura particular,sendo essa que lhe ensinou rudimentos das artes plásticas.
O talento para a pintura, revelado pela moça, sensibilizou o tio e o padrinho. Juntos e, embora com sacrifício, conseguiram reunir uma soma em dinheiro, patrocinando a ela uma viagem de estudos à Alemanha.Em setembro de 1910, Anita chegou a Berlim, regressou ao Brasil em 1914 para, logo em seguida, viajar para os Estados Unidos, terra natal de sua mãe.Foi esse período que marcou a fase mais brilhante de sua criação.
Foi a consagração de sua arte, no meio de mestres e diante de um público capaz de interpretar a beleza e as emoções contidas em suas obras.Anita estava preparada para voltar ao Brasil. Será que o Brasil estava preparado para recebê-la?
Em 1916, com 27 anos, a pintora estava de volta ao Brasil, adulta e madura, sentindo-se suficientemente segura para expor sua nova concepção de arte, voltada para o Expressionismo, em 12 de dezembro de 1917, realizou uma única apresentacão de seus trabalhos.
Ao contrário do que se imagina, Monteiro Lobato sequer foi à exposição de Anita Malfatti. Não viu nada e não gostou do que não viu, o escritor fez uma crítica contra Anita, esperando atingindo seu alvo principal, que eram modernistas, companheiros da pintora. Um grande estrago sobre Anita, que caiu em forte depressão, vivendo um período de desorientação total e de descrença, um sentimento que carregou pelo resto da vida.
Foi a primeira artista brasileira a aderir ao modernismo, tendo sido uma das expositoras da mostra, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, que fazia parte da Semana de Arte Moderna de 1922 tendo 22 obras expostas.

TROPICAL


















A ESTUDANTE RUSSA















A VENTANIA













O FAROL DE MONHEGAN


















O HOMEMAMARELO















O BARCO

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